QUEM CRIOU A TESE DE ALIENAÇÃO PARENTAL - Pontos de vista do Dr. Richard Gardner

Pontos de vista do Dr. Richard Gardner sobre pedofilia e abuso sexual infantil (fontes científicas)

Teorias de alienação parental, implantação de falsas memórias...como foi desenvolvido tudo isto? Qual a credibilidade real? Richard A. Gardn...

sábado, 28 de maio de 2016

Carta em que Dylan Farrow acusa Woody Allen de agressão sexual

Em uma carta aberta, publicada em um blog do jornal New York Times, no sábado, Dylan Farrow, filha adotiva de Woody Allen, falou pela primeira vezsobre o crime pelo qual o diretor nunca foi condenado. Hoje com 28 anos, Dylan o acusa de ter abusado sexualmente dela quando era uma criança.

Leia a carta na íntegra:
"Qual o seu filme favorito de Woody Allen? Antes de responder, é bom que você saiba: quando eu tinha sete anos, Woody Allen me levava pela mão para o sótão da minha casa. Ele me mandava deitar de bruços e brincar com o trenzinho elétrico do meu irmão. E me atacava sexualmente. Ele falava comigo enquanto o fazia, susurrando que eu era uma menina boa e que aquele era o nosso segredo, me prometendo que iríamos a Paris para que eu estrelasse um dos seus filmes. Lembro-me de olhar para o trenzinho, prestando atenção em como ele se movia em círculos pelo sótão. Até hoje eu tenho dificuldades para olhar para trens de brinquedo.
Até onde posso me lembrar, meu pai fazia coisas das quais eu não gostava. Não gostava como de como ele frequentmente me afastava de minha mãe, parentes e amigos para ficar sozinha com ele. Não gostava quando ele colocava o dedão da mão na minha boca. Não gostava quando eu tinha que entrar debaixo dos lençóis enquanto ele estava apenas de cuecas. Não gostava quando ele colocava sua cabeça no meu colo nu, inspirando e expirando. Eu me escondia embaixo das camas e me trancava no banheiro para evitar os encontros mas ele sempre me achava. Estas coisas aconteciam frequentemente, rotineiramente e tão habilmente escondidas de uma mãe que teria me protegido se soubesse o que eu achava ser normal. Eu achava que essa era a maneira que pais mostravam carinho às suas filhas. Mas o que acontecia comigo no sótão parecia diferente. Eu não conseguia mais guardar o segredo.
Quando perguntei à minha mãe se o pai dela fazia com ela o que Woody Allen fazia comigo, eu honestamente não sabia a resposta. Também não sabia da tempestade que a perguntaria provocaria. Não imaginava que meu pai usaria sua relação sexual com min ha irmã para cobrir o abuso que ele praticou contra mim. Não sabia que ele acusaria minha mãe de plantar o abuso na minha mente e a chamar de mentirosa por me defender. Não sabia que eu teria que recontar a história muita vezes, médico após médico, na tentativa de que eu admitisse que mentia em prol de uma briga judicial a qual eu não entendia. Em certo momento, minha mãe sentou-se comigo e me disse que eu não teria problema se eu estivesse mentindo - que eu poderia retirar tudo o que eu havia dito. Eu não podia. Era tudo verdade. Acusações de assédio sexual contra os poderosos enfraquecem-se muito facilmente. Especialistas estavam dipostos a atacar minha credibilidade. Médicos queriam disfarçar a criança a abusada.
Depois que os juízes negaram ao meu pai o direito de visitar os filhos, minha mãe desistiu de continuar o processo criminal, apesar das conclusões do Estado de Connecticut - por conta do que foi definido pelo promotor como fragilidade da "vítima infantil". Woody Allen nunca foi condenado por nenhum crime. O fato de ele ter escapado das acusações me assombrou enquanto amadurecia. Fui vítima de sentimentos de culpa de que eu havia permitido a proximidade dele com outras crianças. Eu fiquei aterrorizada de ser tocada por outros homens. Desenvolvi um transtorno alimentar. Comecei a me cortar. E o tormento foi agravado por Hollywood. Muitos (dos meus heróis) fizeram vista grossa. Muitos acharam mais fácil aceitar a ambiguidade dos fatos argumentando que "ninguém pode dizer o que aconteceu" e fingir que nada esteve errado. Atores o idolatram em festas de premiações. Críticos o colocam em revistas. Cada vez que vejo o rosto do meu algoz - num poster, numa camiseta, na TV - eu só conseguia esconder meu pânico até encontrar um lugar para ficar sozinha e desmoronar.
Na semana passada, Woody Allen foi indicado para o mais recente Oscar. Desta vez, me recuso a desmoronar. Por muito tempo, a aceitação de Woody Allen me silenciou. Era uma reprovação pessoal, como se os prêmios fossem uma maneira de me mandar calar a boca e ir embora. Mas os sobreviventes de abuso sexual que chegaram até mim - para me apoiar e dividir os medos de seguir em frente, de serem chamados de mentirosos, da sensação de ouvir de outros que as lembranças não são lembranças - me deram motivação para não ficar calada, para que outros saibam que não devem ficar calados também.
Hoje me considero uma pessoa de sorte. Sou casada, feliz, tenho o apoio dos meus irmãos e irmãs. Tenho uma mãe que encontrou dentro de si mesma uma fonte de força que nos salvou do caos que um predador trouxe ao nosso lar.
Mas outros ainda estão assustados, vulneráveis e ainda lutando com coragem de contar a verdade. A mensagem que Hollywood manda é importante para eles.
E se fosse com a sua filha, Cate Blanchett? Louis CK? Alec Baldwin? E se fosse com você, Emma Stone? Ou você, Scarlett Johansson? Você me conheceu quando criança, Diane Keaton. Você esqueceu de mim?
Woody Allen é um testemunho vivo da maneira como a nossa sociedade fracassa em defender sobreviventes de assédio e abuso sexuais.
Então, imagine sua filha de sete anos sendo levada até um sótão por Woody Allen. Imagine se ela passa uma vida inteira sendo atingida por náusea diante da menção dele. Imagine um mundo que celebra o seu torturador?
Imaginou? Agora, diga: qual o seu filme favorito de Woody Allen?"


Fonte: http://m.zerohora.com.br/287/entretenimento/4407422/leia-a-integra-da-carta-em-que-dylan-farrow-acusa-woody-allen-de-agressao-sexual



sexta-feira, 27 de maio de 2016

Pedófilos e a teoria de alienação parental:a ferramenta perfeita para revitimizar

Compreendam: abusadores, agressores, omissos, inaptos de modo geral não admitem que o são. O "benefício da dúvida" a essas pessoas pode custar a vida ou o equilíbrio psíquico de crianças.


A vítima conseguiu filmar, ele foi preso e ainda tentou negar...imagine nas redes sociais, onde "TODOS" sofreram falsas denúncias, hein?


https://m.youtube.com/watch?v=evcp5xqyZ6c




E esse caso ocorre em Portugal:






http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/alienacao_parental_no_caso_de_pai_com_guarda_da_filha.html

quarta-feira, 18 de maio de 2016




DIA 18 DE MAIO – DIA DE COMBATE AO ABUSO SEXUAL NA INFÂNCIA


Hoje é dia de criar consciência e de sermos solidários com as vítimas e sobreviventes de abuso sexual na infância.

Gostaria de convidar aos interessados a assistir ao vídeo que aborda sobre pontos importantes a serem observados sobre a lida com este tipo de crime.

Dificilmente as crianças conseguem parar os abusos sozinhas.

Por isso, precisamos ter consciência de que está em nossas maos ajudar a criar o mundo em que gostariamos de viver.

A colaboração de sobreviventes adultas nas denúncias de seus abusadores do passado pode salvar muitas vítimas no presente.

Este vídeo é uma homenagem a todas as sobreviventes que ajudaram ou ajudam a libertar outras vítimas.

Obrigada, em nome das vítimas e sobreviventes de abuso sexual na infância.

“R-Evolução Anti Pedofilicos”

domingo, 15 de maio de 2016

JULGAMENTO EM 18/05/2016 (O CRIME CONCRETIZOU-SE EM 2010!! MESMO ANO DA APROVAÇÃO DA LEI DE ALIENAÇÃO PARENTAL, QUE CONTINUA DEIXANDO CRIANÇAS EM SITUAÇÕES DE RISCO!)
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O CASO JOANNA MARCENAL: 
http://casojoannamarcenal.blogspot.com.br/

ASSINEM: 

http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=P2010N4961


sexta-feira, 13 de maio de 2016

Algumas das inúmeras crianças prejudicadas na utilização de conceitos envolvendo "alienação parental"- a história de Nathan Grieco


NATHAN GRIECO – TERAPIA DA AMEAÇA

1993: Os meninos Grieco haviam resistido a visitar seu pai, que disseram ter sido abusivo com eles e a sua mãe.  As crianças haviam sido expulsas de sua casa após o pai sair, e mais tarde testemunharam o ataque do pai à sua mãe. Mr. Grieco foi preso sob a acusação de agressão e presos por duas semanas, mas absolvido em julgamento, porque nenhuma testemunha tinha visto quem começou a briga.  As crianças alegaram que foram atacadas pelo pai, e interrogadas durante as visitas sobre o comportamento da sua mãe.
Grieco insistiu que sua ex-esposa fez uma lavagem cerebral nos filhos para odiá-lo.

1996 Louis Grieco pediu a plena custódia de seus três filhos. Acusando a mãe de induzir SAP. O perito (Dr. Richard Gardner) recomendou "TERAPIA DA AMEAÇA ":" Estas crianças precisam de coerção para ver o seu pai ", disse ele. Se eles são forçados a visitá-lo, eles, em seguida, provavelmente "vão relaxar com o seu pai”.

1997: o juiz forçou meninos a visitar seu pai fazendo com que a polícia os pegasse a algemasse. Também instituiu a recomendação de Gardner para a "terapia da ameaça ", onde as crianças foram ordenadas pelo tribunal a exibir uma atitude positiva e ser obediente durante as visitas com seu pai, e sua mãe foi ameaçada com desprezo e prisão se os meninos não cooperassem com as ordens do tribunal.
 No ano em que "terapia da ameaça" se realizava, não surgiu nenhum sinal para mostrar que isso estava promovendo uma saudável relação entre os meninos e seu pai.
Nathan tornou-se cada vez mais deprimido.

1998: A mãe pediu ao tribunal para suspender a ordem de terapia da ameaça, o juiz se recusou. Várias semanas depois, Nathan foi encontrado enforcado em seu quarto. Ele havia pedido para ler a ordem judicial na noite anterior. Após a morte de Nathan, Louis Grieco pediu ao tribunal a prisão de sua ex-mulher sob a acusação de desacato por violar a ordem de "terapia de ameaça ", depois que uma visita aos seus dois filhos sobreviventes terminou mal quando ele discutiu com Justin. Ele também se queixou de que Justin havia se recusado a falar com ele ao telefone.


(Carpenter, M., & Kopas, G. (1998). Causalities of a custody war (threepart series). Pittsburgh Post Gazette, May 31-June 2)

(Parental Alienation Syndrome: by Stephanie Dallam, RN, PhD The Leadership Council on Child Abuse & Interpersonal Violence sjd.scout@embarqmail.com 
www.leadershipcouncil.org 1 Not in the best interest of the child)


http://svnworldwide.org/attachments/pas1.pdf



quarta-feira, 11 de maio de 2016

Pontos de vista do Dr. Richard Gardner sobre pedofilia e abuso sexual infantil (fontes científicas)

Teorias de alienação parental, implantação de falsas memórias...como foi desenvolvido tudo isto? Qual a credibilidade real?

Richard A. Gardner, M.D., é o criador e principal proponente da teoria de “Síndrome de Alienação Parental” (SAP). Antes de seu suicídio, Gardner foi, durante algum tempo, professor clínico de psiquiatria infantil em tempo parcial, não remunerado (voluntário) no Colégio de Médicos e Cirurgiões da Universidade de Columbia . Ele ganhava dinheiro principalmente como um perito forense .

O conceito de SAP foi desenvolvido pelo Dr. Richard Gardner, em 1985, com base em suas observações pessoais e trabalho como perito, freqüentemente em nome dos pais acusados de molestar seus filhos. Gardner afirmou que SAP é muito comum, e que viu manifestações desta síndrome em mais de 90% dos conflitos de custódia que ele avaliou - mesmo quando alegações de abuso não são levantadas (Gardner, 1987, p 67). . Gardner (06 de setembro de 1993 ) afirmou que a SAP é "uma desordem infantil, decorrente quase exclusivamente em disputas pela custódia de criança, em que um dos pais (geralmente a mãe) programa a criança a odiar o outro progenitor (geralmente o pai).

A teoria da SAP de Gardner teve um efeito profundo sobre a forma como os sistemas de corte em nosso país lidavam com as alegações de abuso sexual de crianças, especialmente durante o divórcio. Gardner foi o autor de mais de 250 livros e artigos com conselhos dirigidos aos profissionais de saúde mental, a comunidade jurídica, adultos divorciados e seus filhos. A editora privada de Gardner, a Creative Therapeutics, publicou seus muitos livros, cassetes, e videotapes. A informação disponível no site de Gardner indica que ele foi certificado para testemunhar como um perito em aproximadamente 400 casos, tanto penal e civil, em mais de 25 Estados. O trabalho de Gardner continua a servir como uma base para decisões que afetam o bem-estar das crianças em tribunais de todo o país. Ele era considerado uma das maiores autoridades em tribunais de família e tem sido descrito como o "guru" das avaliações de custódia da criança.
Pelo fato da teoria SAP de Gardner ter sido baseada em suas observações clínicas - e não de dados científicos -,deve ser entendida no contexto de seus pontos de vista extremos a respeito das mulheres, pedofilia e abuso sexual de crianças.

Gardner sobre pedofilia:

“A grande maioria ("provavelmente mais de 95%") de todas as alegações de abuso sexual são válidas.” Gardner, R.A. (1991). Abuso Sexual Hysteria: Salem Witch Trials Revisited. Cresskill, NJ: (pp. 7, 140) Creative Therapeutics.

"Há um pouco de pedofilia em cada um de nós."
Gardner, R.A. (1991). Abuso Sexual Hysteria: Salem Witch Trials Revisited. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (P. 118)

Se a relação sexual é descoberta, "a criança é susceptível de fabricar para que o adulto seja responsabilizado pela iniciação."
Gardner, R.A. (1986). Child Custody Litigation: A Guide for Parents and Mental Health Professionals.. Cresskill, NJ: A Creative Therapeutics (. P 93).

"A criança normal apresenta uma grande variedade de fantasias e comportamentos sexuais, muitos dos quais seriam rotulados como" doente "ou" pervertido "se exibido por adultos"
Gardner, R.A. (1991). Abuso Sexual Hysteria: Salem Witch Trials Revisited. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (P. 12)

"O abuso sexual não é necessariamente traumático; o determinante quanto ao fato do abuso sexual ser traumático para a criança, é a atitude social para esses encontros."
Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (Pp. 670-71)

"Pedofilia foi considerada a norma pela grande maioria dos indivíduos na história do mundo." Gardner, R.A. (1992). Verdadeiras e falsas acusações de abuso sexual infantil. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (P. 592-3)

"Da mesma forma, "a pedofilia intrafamiliar (isto é, o incesto) é generalizada e ... é, provavelmente, uma tradição antiga"
Gardner, R.A. (1991). Abuso Sexual Hysteria: Salem Witch Trials Revisited. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (P. 119)

"É porque a nossa sociedade reage exageradamente a ela [pedofilia] que as crianças sofrem."
Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex AbuseCresskill, NJ: Therapeutics criativas. (Pp. 594-5)

"Pedofilia pode aumentar a sobrevivência da espécie humana, servindo "fins de procriação."
Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (Pp. 24-5)

"Pedofilia "é uma prática difundida e aceita entre literalmente bilhões de pessoas."
Gardner, R.A. (1986). Child Custody Litigation: A Guide for Parents and Mental Health Professionals. Cresskill, NJ: Creative Therapeutics, (. P 93)

Além disso, Gardner propõe que muitos tipos diferentes de comportamento sexual humano, incluindo a pedofilia, sadismo sexual, necrofilia (sexo com cadáveres), zoofilia (sexo com animais), coprofilia (sexo envolvendo defecação), pode ser visto como tendo espécies de valor de sobrevivência e assim fazer "não garante a ser excluído da lista dos chamadas formas naturais de comportamento sexual humano. "See, Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse . Cresskill, NJ: Creative Therapeutics. (pp. 18-32)

"Pedofilia "é uma prática difundida e aceita entre literalmente bilhões de pessoas."
Gardner, R.A. (1986). Child Custody Litigation: A Guide for Parents and Mental Health Professionals. Cresskill, NJ: Creative Therapeutics, (. P 93)

Além disso, Gardner propõe que muitos tipos diferentes de comportamento sexual humano, incluindo a pedofilia, sadismo sexual, necrofilia (sexo com cadáveres), zoofilia (sexo com animais), coprofilia (sexo envolvendo defecação), pode ser visto como tendo valor na sobrevivência das espécies, e que, assim, "não garante a exclusão da lista das chamadas formas naturais de comportamento sexual humano. " See, Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse . Cresskill, NJ: Creative Therapeutics. (pp. 18-32)

Gardner sobre a agressividade sexual de crianças


Gardner sugere que as crianças querem ter relações sexuais com adultos e podem seduzi-los. “Algumas crianças experimentam altos impulsos sexuais na primeira infância."
"Há uma boa razão para acreditar que a maioria, se não todas as crianças, têm a capacidade de atingir o orgasmo no momento em que nascem."
Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (P. 15)

"As crianças são naturalmente sexuais e podem dar início a encontros sexuais "seduzindo" o adulto".
Gardner, R.A. (1986). Child Custody Litigation: A Guide for Parents and Mental Health Professionals.. Cresskill, NJ: A Creative Therapeutics (. P 93) .NS de crianças Abuso Sexual. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (Pp. 18-32)

Gardner sobre a terapia com as crianças que são abusadas sexualmente por seu pai:

• Mantenha a criança ligada ao abusador
Cuidados especiais devem ser tomados para não afastar a criança do pai molestador. A remoção de um pai pedófilo da casa "só deve ser seriamente considerada depois que todas as tentativas de tratamento da pedofilia e aproximação com a família provarem-se inúteis." Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuso. Cresskill, NJ:. Therapeutics criativos (. P 537)

"A criança deve ser informada de que não existe tal coisa como um pai perfeito.”

"A exploração sexual tem sido colocada na lista negativa, mas positivamente também pode ser apreciada" Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse. Cresskill, NJ:. Therapeutics criativos (. P 572)

• Diga à criança que o abuso sexual por um pai é normal

As crianças mais velhas podem ser ajudadas a compreender que os encontros sexuais entre um adulto e uma criança não são universalmente considerados atos condenáveis. Pode ser dito à criança sobre outras sociedades em que tal comportamento foi e é considerado normal. A criança pode ser ajudada a apreciar a sabedoria de Hamlet, de Shakespeare, que disse: "Nada é bom ou mau, mas o pensamento torna-o."
Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse. Cresskill, NJ:. Therapeutics criativos (. P 549)

"Em tais discussões a criança tem que ser ajudada a compreender que temos em nossa sociedade uma atitude punitiva e exageradamente moralista sobre encontros sexuais adulto-criança"
Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse. Cresskill, NJ: Therapeutics criativos (p 572)...

Gardner sobre mães que descobrem que seu marido está abusando sexualmente de seu filho

Gardner culpa a mãe pelo abuso paterno, que, segundo ele, não satisfez seu marido sexualmente. Ele sugere que os terapeutas devem ajudar a mãe de vítimas de incesto conseguir a gratificação sexual.

• Desencoraja os litígios.
• Incentiva-a a ficar com seu marido (o agressor)
• Culpa-a e à filha pelo abuso sexual do pai
"Pode ser que uma das razões da filha voltar-se para o pai seja o comprometimento da relação da criança com a mãe" (pp. 579-80)
Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse . Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (P. 585)
• Ajudá-la a superar sua raiva contra o marido por abusar sexualmente de seu filho.
"Se a mãe reagiu ao abuso de uma forma histérica, ou usando isto como uma desculpa para uma campanha de difamação do pai, em seguida, o terapeuta faz bem em tentar "acalmá-la".... Sua histérica .. . vai contribuir para o sentimento da criança de que um crime hediondo foi cometido e, assim, diminuir a probabilidade de qualquer tipo de reaproximação com o pai. Alguém tem que fazer todo o possível para ajudá-la a colocar o "crime" na perspectiva correta. Ela tem que ser ajudada a compreender que na maioria das sociedades na história do mundo, tal comportamento era onipresente [isto é, em todos os lugares], e este ainda é o caso."
Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (Pp. 576-7)

"Talvez ela possa ser ajudada a compreender que na história do mundo o seu comportamento foi provavelmente mais comum do que o comportamento contido de quem não abusa sexualmente de seus filhos." Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (Pp. 585)

Gardner sobre pais que abusam sexualmente de seus filhos:


• Diga a ele o que ele fez é o seu normal
"Ele tem que ser ajudado a compreender que, ainda hoje, [pedofilia] é uma prática difundida e aceita entre literalmente bilhões de pessoas. Ele tem de perceber que na nossa sociedade ocidental, especialmente, tomamos uma atitude muito punitiva e moralista para tais inclinações. Ele teve má sorte com respeito ao lugar e hora em que nasceu no que diz respeito às atitudes sociais em relação à pedofilia. No entanto, estas não são razões para condenar a si mesmo.".
Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (P. 593) Gardner, R.A. (1991). Abuso Sexual Hysteria: Salem Witch Trials Revisited. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (P. 119)

• Mantenha-o em casa

A remoção de um pai pedófilo da casa "só deve ser seriamente considerada depois que todas as tentativas de tratamento da pedofilia e aproximação com a família provaram-se inúteis"
Gardner, R.A. (1991). Abuso Sexual Hysteria: Salem Witch Trials Revisited. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (P. 119)

• Ajude-o a proteger-se
"Ele deve aprender a controlar-se, e a proteger-se das punições draconianas administradas aos da nossa sociedade que expressam seus impulsos de pedofilia."
Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (Pp. 585-592)

• Ajude-o a esquecer-se
A terapia com o pai não deve ser gasta com foco no problema primário (isto é, abuso sexual). Em vez disso, a terapia deve ser gasto "falando sobre outras coisas", como o objetivo da terapia é "ajudar as pessoas a esquecer os seus problemas"
Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (Pp. 585-592)

• Mantenha pedófilos na comunidade
A remoção de um pai pedófilo da casa "só deve ser seriamente considerada depois que todas as tentativas de tratamento da pedofilia e reproximação com a família provaram-se inúteis:
"Aos pedófilos que abusam de crianças fora de casa, deve primeiro ser dada a oportunidade para o tratamento comunitário. "Se isso falhar, então e só então algum tipo de encarceramento forçado deve ser considerado"
Gardner, R.A. (1991). Abuso Sexual Hysteria: Salem Witch Trials Revisited. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (P. 119)
Gardner sobre a histeria no abuso de crianças

“Alegações de abuso infantil são a "terceira maior onda de histeria" que a nação tem visto, seguindo os julgamentos das bruxas de Salem e da perseguição McCarthyite de esquerdistas.” Gardner, R.A. (1993, 22 de fevereiro). Caça às bruxas moderna - acusações de abuso infantil. The Wall Street Journal, p. A10.

"No momento, estamos vivendo em tempos perigosos, semelhante à Alemanha nazista. Histeria sobre o abuso sexual é onipresente." Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (P. XXV)

Quem é o culpado pela "histeria de abuso sexual infantil"?

• Pessoas que expressam sentimentos negativos contra pedófilos:
"Durante suas arengas contra os" pervertidos ", que são os objetos de seu desprezo, eles muitas vezes sobem para um nível de excitação que pode ser facilmente visto como sexual.... psicologicamente, tais indivíduos estão sempre lutando para reprimir seus próprios impulsos de pedofilia inaceitáveis, que são continuamente pressionados para a liberação ". Gardner, R.A. (1991). Abuso Sexual Hysteria: Salem Witch Trials Revisited. Cresskill, NJ: A Creative Therapeutics (pp. 30-31).

• O sistema jurídico - incluindo os juízes

"Não há dúvida de que casos de abuso são" voltados "para a grande variedade de pessoas envolvidas neles, o acusador (s), os procuradores, os advogados, os juízes, os avaliadores, os psicólogos, os repórteres, os leitores de jornais e todos os outros envolvidos -. exceto para o falsamente acusado e a vítima inocente .. todo mundo está pegando sua "diversão"",
Gardner, R.A. (1991). Abuso Sexual Hysteria: Salem Witch Trials Revisited. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (P. 31).

"Os juízes. Também pode ter reprimido impulsos pedófilos sobre os quais há supressão, repressão e culpa. Inquérito sobre os detalhes do caso fornecem gratificações voyeurísticas e indiretas .. encarcerar o suposto autor pode servir psicologicamente para obliterar próprios impulsos de pedofilia projetadas do juiz. "Gardner, R.A. (1991). Abuso Sexual Hysteria: Salem Witch Trials Revisited. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (P. 107)

• Mães sexualmente inibidas
"A mãe. está se gratificando psicologicamente [sua própria sexualidade inibida necessita] com a imagem visual que a alegação de abuso sexual proporciona."
Gardner, R.A. (1991). Abuso Sexual Hysteria: Salem Witch Trials Revisited. Cresskill, NJ: A Creative Therapeutics (pp. 36-37).

• Parentes ganaciosos
"Muitas são vítimas de sua ganância, que é tão grande que eles próprios ficam cegas para os traumas psicológicos que estão submetendo seus filhos para ganhar ações judiciais que lhes prometem uma enorme riqueza."
Gardner, R.A. (1991). Abuso Sexual Hysteria: Salem Witch Trials Revisited. Cresskill, NJ: A Creative Therapeutics (p 43).

• Princípios judaico-cristãos
"É de interesse que, de todos os povos antigos que pode muito bem ser que os judeus eram os únicos com atitude punitiva para com pedófilos .. Nossa reação presente à pedofilia representa um exagero dos princípios judaico-cristãos e é um fator significativo na operatório atipicidade da sociedade ocidental no que diz respeito a tais atividades"
Gardner, R.A. (1992). True and False Accusations of Child Sex Abuse. Cresskill, NJ: Therapeutics criativas. (Pp. 46-7).

PARA MAIORES INFORMAÇÕES, VEJA:

http://www.leadershipcouncil.org/1/pas/RAG.html

Dallam, S. J. (1998). Dr. Richard Gardner: A review of his theories and opinions on atypical sexuality, pedophilia, and treatment issues. Treating Abuse Today , 8(1), 15-23.
1.Gardner, R. A. (1987).The parental alienation syndrome and the differentiation between fabricated and genuine child sex abuse . Creskill, NJ: Creative Therapeutics.
2.Gardner, R.A. (1993, September 6) Dr. Gardner defends work on sex abuse. National Law Journal, p. 16.
3.Sherman, Rorie. (1993, August 16) Gardner 's Law: "A Controversial Psychiatrist and Influential Witness Leads the Backlash against Child Sex Abuse 'Hysteria.'" The National Law Journal , pp. 1, 45-46.
4. See Gardner 's CV on his website (available at http://www.rgardner.com/pages/cvqual.html). See also: People v. Fortin, 706 N.Y.S.2d 611, 612 (Crim. Ct. 2000). Fortin was a criminal sex abuse case in which Dr. Gardner offered to testify on behalf of the accused molester concerning PAS and the credibility of the complaining witness. The court refused to permit his testimony because of a failure to establish general acceptance of PAS within the professional community.)
5. Quinn, K.M. (1991). Family evaluation in child custody mediation, arbitration, and litigation (Book Review). Bulletin of the American Academy of Psychiatry and Law , 19(1), 101-02.




segunda-feira, 9 de maio de 2016

Síndrome de Alienación Parental (SAP)
Por: Miguel Lorente Acosta - Médico Forense, Professor de Medicina Legal da Universidade de Granada (Espanha), Especialista em Medicina Legal e Mestre em Bioética e Direito Médico.

http://blogs.elpais.com/autopsia/2013/03/s%C3%ADndrome-de-alienaci%C3%B3n-parental-sap.HTML


"Os alienígenas invadiram o planeta ..." pode parecer o início de uma história de ficção científica com seres de outros mundos, mas a situação é mais mundana. A invasão foi feita a partir de um outro tempo, desde o  passado enraizada na desigualdade, e aqueles que fizeram nunca a deixaram de lado totalmente, sempre usaram o poder com seus argumentos e idéias.

O pós-machismo é a nova versão do machismo tradicional que joga com formas e mensagem para defender o mesmo que seus antepassados fizeram sem forma ou mensagem, somente a violência em palavras, ações e "missão", porque tudo foi feito em nome da bem comum e da defesa das instituições. E entre essas novas estratégias está a Síndrome de Alienação Parental, ou, o que é o mesmo, a manipulação por um dos pais das crianças para indispor e colocá-los contra o outro progenitor.

Se você tiver definido uma boa estratégia pós - machista, joga com dois elementos essenciais, neutralidade e cientificismo. Esta é uma "síndrome", ou o que é o mesmo, um "produto da ciência", e pode ter ambos, pai e mãe. Assim superam a crítica inicial daqueles que, por exemplo, levantaram-se contra um antecessor da SAP, outra "síndrome" que foi chamada com todo o descaramento "Síndrome da Mãe Maliciosa". Quando todos se voltaram contra eles pela falácia científica e as maneiras de colocar, aprenderam que já não podiam utilizar o ataque direto às mulheres, que a sociedade havia mudado e que eles teriam que revestir-se de neutralidade. Isso aconteceu em meados dos anos 80, e desde então têm trabalhado a SAP com mais êxito social, mas com as mesmas dificuldades decorrentes de sua natureza, de ser uma construção ideológica que visa controlar as mulheres após a separação.

A SAP brinca com os mitos e preconceitos que têm historicamente permeado a percepção social da atitude e personalidade das mulheres, e faz com que ela valorize a perversidade e malícia que são capazes de desenvolver por interesse pessoal, sem considerar nada ou ninguém. Em suma, é para aplicar a idéia da "maldade" das mulheres aos casos práticos de relações de crianças com seus pais após a separação.

Assim, não é por acaso que começou a ser usada quando as leis de "divórcio não culpável" possibilitaram às mulheres separar-se e reconstruir suas vidas, pois até então ao fazê-lo tinham que provar a "culpa" do marido, algo praticamente impossível quando a prova era a sua palavra contra a deles. A partir desse momento, a situação mudou significativamente. Antes, após a separação a maioria dos homens "entregavam" os filhos às mães e nada acontecia quando eles não cumpriam de forma responsável com as obrigações que tinham como pais, por isso não havia SAP. Mas quando tudo mudou, e as mulheres não estavam presas aos cuidado dos filhos, nem dependente da distância do ex-marido porque a lei exigia que eles pagassem a pensão alimentícia, muitos homens surpreendidos começaram a desenvolver outras táticas para manter esse controle.

É uma armadilha, porque o que faz a SAP é evitar que se investigue o que podem ser as verdadeiras razões para que os filhos e filhas mostrem essa rejeição ao pai. A partir do momento que se comprova em tribunal esta atitude dos filhos, estes são separados da "manipuladora" e entregues ao pai "ferido", criando-lhes um trauma que será difícil de superar. Assim, a própria estratégia da SAP implica em não aprofundar o ocorrido, para manter esse controle.

Ao longo deste contexto, existe um detalhe que raramente é levado em conta, e é que a maioria das mulheres que sofrem violência de gênero sai dela por meio da separação, ou seja,  concretamente a Macrosurvey 2011 indicou que 73,4% fizeram desse modo. A situação é clara. Todas estas mulheres vão à Vara de Família para separar-se sem dizer que sofreram violência por parte de seus maridos, violência que as crianças viram e sofreram e que gera um comportamento de rejeição para com o agressor (o pai), que só se manifesta quando eles se sentem seguros, ou seja, após a separação.

Esta é a rejeição mais comum das crianças ao pai, porque, a violência de gênero anterior. Depois, há outras razões que foram destacadas por numerosos estudos, mas tudo se choca contra o muro da SAP.

Síndrome de Alienação Parental é uma armadilha e uma manipulação interessada no amparo à cultura da desigualdade. A SAP não existe. Ela não é aceita por nenhuma das classificações mundiais de transtornos e enfermidades mentais, nem pelo DSM-IV-TR da Associação Psiquiátrica Americana, nem pela CID-10 da OMS, e, portanto, não deveria ser aceita como uma categoria diagnóstica nos tribunais, como é feito agora. Assim foi recomendado pelo próprio CGPJ (Conselho Geral do Poder Judiciário), mas muitos juízes continuam aceitando-a. A independência judicial permite, mas também é exigível um papel mais ativo do Ministério Público e uma resposta profissional das equipes forenses (medicina, psicologia e serviço social).

O fato de que há cientistas que defendem não significa que é uma categoria científica, isso dependerá do cumprimento dos critérios estabelecidos pela comunidade científica, e não das ideias ou opiniões de alguns cientistas. E hoje não é aceita.

Parece-me perfeito que esses cientistas continuem o seu trabalho para tentar fazer com que se admita a SAP, assim como há outros tentando que se incorpore uma nova droga que está em fase experimental. Mas da mesma forma que ad droga não pode ser usada até que seja aceita, a SAP não deve ser usada nos tribunais, até obter seu reconhecimento pela comunidade científica.

Não é por acaso que se aceita e se tomam decisões a partir de seu diagnóstico, porque em última análise vem reforçar a ideologia da desigualdade. Assim como não é por acaso que aqueles que defendem e apoiam a existência da SAP são os mesmos grupos de homens e posições ideológicas que questionam a Lei Integral contra a Violência de Gênero, que falam de falsas alegações, guarda compartilhada imposta, de discriminação de homens ... não deixa de ser impressionante que aqueles que falam de falsas denúncias utilizem a falácia SAP como argumento para que se faça justiça.

Tudo isso demonstra como a SAP é parte desse "pacote de medidas" desenvolvido pela pós-machismo para atacar mulheres na sequência de uma queixa de violência doméstica, e para manter as referências da desigualdade.
Petição: "a segurança das crianças e o bem-estar estão em jogo. É hora de tornar criminoso o uso desta desacreditada teoria chamada "teoria de alienação parental" inventada por Richard Gardner, e usada globalmente para se engajar no encobrimento de abuso, enquanto tem o auxílio e a cumplicidade de abusadores." (Jennifer Allen):

https://www.causes.com/actions/1748911-nationally-bar-ban-parental-alienation

https://www.causes.com/campaigns/98811-rescue-children-placed-in-abusers-homes

https://www.causes.com/campaigns/56200-internationally-ban-parental-alienation-theory-and-therapies



quarta-feira, 4 de maio de 2016

Mothers For Justice - Parental Alienation Syndrome [PAS]



Tem gente mentindo para você sobre o que envolve esse conceito de "alienação parental"...veja o vídeo! Se não entender inglês, peça o auxílio de alguém que compreenda...ou peça para legendarem, é muito útil!

A TESE DA SÍNDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL E O PERFIL PROFISSIONAL DO SEU CRIADOR, RICHARD GARDNER

"Com o objectivo de resolver o problema da recusa da criança ao convívio com o seu guardião, surgiu, nos EUA, em 1985, uma tese designada por Síndrome de Alienação Parental, que rapidamente se difundiu em Portugal, em Espanha na América Latina e no Brasil , nas peritagens psicológicas, na fundamentação das decisões judiciais ou nas alegações das partes, quer nos processos civis quer nos processos penais. Esta tese, sob uma capa de aparente cientificidade, imputa a causa da rejeição da criança a manipulação das mães que têm a sua guarda e propõe, nos casos de maior conflitualidade, a transferência da guarda para o outro progenitor — a terapia da ameaça. Esta teoria foi elaborada, em 1985, por RICHARD GARDNER, um médico americano que fazia trabalho não pago na Universidade de Columbia, como voluntário, e que utilizava o título de Professor da mesma Universidade, atribuído pela própria Universidade, por cortesia. Com efeito, GARDNER nunca leccionou efetivamente na Universidade de Columbia, mas a utilização do título permitiu-lhe aproveitar-se do prestígio desta instituição universitária para conferir ao seu trabalho, nas editoras e revistas em que publicou artigos, um reconhecimento acadêmico que, de facto, não tinha, e para se apresentar, diante dos Tribunais, como um especialista . Esta teoria nunca foi aceite nos EUA, com o valor de precedente judiciário, mas continua a funcionar como uma sedução para os Tribunais, nalguns países, e também em Portugal, como veremos, porque oferece soluções fáceis e lineares para resolver problemas complexos, simplificando o processo de decisão, nos casos geradores de mais angústia para quem tem a responsabilidade de decidir. Contudo, esta tese assenta em raciocínios circulares e a sua taxa de erro é elevada, introduzindo opiniões subjectivas na investigação e na avaliação dos factos, sendo, portanto, aconselhável que os Tribunais decidam cada caso com base nos seus próprios factos, ouvindo a criança e tratando-a como uma pessoa dotada de sentimentos pessoais, que devem ser respeitados. É sempre mais sensato não copiar automaticamente as modas de outros países, sobretudo, teorias, como a da síndrome de alienação parental, que produziram efeitos perversos e já foram rejeitadas nos países em que foram criadas. Tem sido denunciado, nos EUA , que a teoria de GARDNER, fazendo crer que se verifica uma epidemia de denúncias falsas de abuso sexual de crianças, nos processos de divórcio, ao contrário do que indicam os estudos sobre o tema, e tornando patológico o exercício de direitos legais por parte da mulher que defende os seus filhos, contribuiu para a desvalorização da palavra das crianças e para a invisibilidade da violência contra mulheres e crianças, assumindo um significado ideológico muito claro: a menorização das crianças e a discriminação de gênero contra as mulheres. Conforme afirma a Organização Nacional de Mulheres contra a Violência (NOW), nos EUA: “(…) o psiquiatra GARDNER criou o conceito de SAP e os advogados utilizam-no, na justiça, como uma estratégia defensiva dos agressores de mulheres e dos predadores sexuais, como forma de explicar a rejeição da criança em relação a um dos progenitores ou para invalidar alegações de violência ou de abuso sexual contra este progenitor, deslocando a culpa para o progenitor protetor”.
  

(Dra. Maria Clara Sottomayor - Juíza/ STJ - Portugal)

 Fonte:

terça-feira, 3 de maio de 2016

Depoimento recebido (inocentessemsilencio@gmail.com...caso sinta necessidade de enviar o seu):

"Há muito tempo eu pensava em contribuir em algum blog específico para as vítimas de abuso infantil (especialmente nos casos de abusos sexuais, mesmo sem excluir as outras formas), pensando também nos seus familiares que tentam protegê-las. Porém, aviso desde já que esse relato não será num estilo técnico nem literário, e sim no estilo de alguém que vivenciou abusos...diretamente. As impressões dessa pessoa não só em relação à própria experiência, mas a de todas as outras que foi percebendo. Sim, essa pessoa sou eu.

Menina entre 9-10 anos, ingênua como eram, em geral, as crianças nos anos 80; ingênua como são, ainda, tantas outras hoje em dia...ao menos quando se trata do mal feito a elas pelas mãos de pessoas que esperavam somente o bem. Não era parente direto, mas era alguém que freqüentava minha casa e inclusive chegou a residir lá por algum tempo, ou seja: não foi "somente" um abuso. Alguém que eu confiava (e por que não confiaria? Se alguém da casa que eu amava tanto confiou nele, se tinha livre acesso à residência, e nem meus pais se opunham, o que eu poderia temer?..) e achava legal, que trazia filmes e discos bons, que era divertido e sempre soltando piadinhas...depois fui percebendo a outra face dessa pessoa; infelizmente, quem talvez pudesse ter percebido primeiro, percebeu tarde demais, e aí a mim somaram-se como vítimas, também, amiga, prima (e trocávamos confidências sobre isso, finalmente, chegando até mesmo a bolar um "plano" para entregar o sujeito à polícia- que nunca pudemos levar adiante), além de todas as outras que desconheço, mas que com certeza existem. Tive uma educação um tanto conservadora, daquelas em que se vigiam até mesmo brincadeiras infantis - pra ninguém brincar de médico, acho! Isso que até hoje me surpreende: como acreditaram que era meio "arriscado" interagir com crianças da mesma faixa etária, mas nem desconfiaram de adulto tão próximo e tão nocivo. A família dessa pessoa - o molestador- era evangélica, assim ele foi educado. Não estou criticando quaisquer religiões aqui, longe disso: apenas demonstrando que pertencer a uma não é, não foi e nunca será atestado de bom caráter. Se fosse assim, não haveriam casos de padres e pastores envolvidos em abusos, alguns deles famosos e bastante polêmicos.

Pois bem, esse indivíduo cometeu seus abusos em várias ocasiões, bastava apenas que tivesse chances de estar a só comigo em um mesmo ambiente. Deixem-me falar das reações de uma criança a esse tipo de coisa, ao menos do que foram as minhas: a primeira reação é de INCERTEZA. Eu não sabia a diferença entre "toque ruim" e "toque bom": naquele tempo não havia esse tipo de ensinamento, eu nunca havia ouvido falar que um adulto CONHECIDO poderia se aproximar de crianças com intenções sexuais, para mim aquilo era coisa de estranhos oferecendo doces às crianças, meio escondidos nas esquinas. Caso tivesse aparecido algum desses, provavelmente eu gritaria bem alto, correria, chutaria o saco dele.,,,mesmo sem saber exatamente o que ele poderia fazer comigo, caso me subjugasse! Mas, as crianças eram alertadas sobre isso no velho estilo bem resumido: "não fale com estranhos, não aceite nada deles". Então, quando alguém muito próximo toca uma criança de modo, digamos, diferente, a primeira reação dela é estranhar, ficar bastante confusa sobre aquilo, se ela pensa que só pode esperar isso de desconhecidos (e se até mesmo essa informação é bastante limitada). E o molestador não fará nada para dissipar essa confusão, ao contrário: é bastante conveniente para ele que a criança não saiba que aquilo que ele faz é algo ruim e anormal, óbvio. E, se ela percebe, ainda há outras estratégias de manipulação para ele: dizer que compartilham um "segredo", baseado no laço de amizade; ameaçar de forma sutil (ou não!); fingir que aquilo é normal e não há nada de errado; fazer chantagem emocional, falando como outro familiar ficaria "triste"ou "aborrecido" se ela contasse. Molestadores não sentem culpa, não sentem empatia alguma pela vítima: eles querem continuar. E farão isso, sempre que tiverem chances...


As reações seguintes da vítima são de medo e culpa (por achar que de alguma forma poderia ter impedido, assumindo uma cruel responsabilidade sobre o fato, com tão pouca idade), ocasionalmente muita raiva também....lembro que comecei a me esquivar o máximo possível, até mesmo cheguei a fingir que estava doente e passando mal sempre que o sujeito estava por perto, na tentativa de barrar sua aproximação. Uma das vezes, tive que pegar carona com ele, pois já era noite e eu precisava voltar à minha casa, não havia mais ninguém para me levar, e, afinal de contas, ninguém sabia. Lembro de ter ido completamente colada à porta do carro, pensando:" se ele encostar em mim, eu pulo"! Eu estava longe do meu local de moradia, em casa de outro parente, e o caminho de volta para casa era um pouco longo: a estrada se estendia à minha frente, a luz dos faróis iluminando, e o sujeito tentava puxar assuntos triviais, fingindo não perceber a minha atitude completamente acuada, respondendo com monossílabos. Ele chegou a estender a mão para tocar minha perna, eu me esquivei e me aproximei ainda mais da porta. Então ele fez a pergunta que talvez tenha sido das mais odiosas que ouvi na vida: perguntou se eu me incomodava quando ele fazia "aqueles carinhos". Eu não respondi, apenas assenti com a cabeça. Ele permaneceu em silêncio, mas, devo dizer: não detectei arrependimento algum ali, apenas receio de ser descoberto.

Não sei dizer ao certo se ele tentou repetir abusos comigo depois dessa ocasião, muita coisa a névoa benéfica da minha memória bloqueou...e assim pude viver minha vida sem ainda maiores transtornos emocionais, sem jamais precisar apelar para medicamentos, etc. Mas sei que outras pessoas têm reações diferentes, e muitas vezes até trágicas. Só contei a alguém muito próximo, parente, quando já tinha uns 14 anos (essa pessoa estava no meu âmbito familiar entre os meus 9-10 anos; depois, felizmente, vi poucas vezes e com gente ao redor), e a pessoa ficou chocada e sem compreender porque não contei antes. Na época, pela imaturidade, eu não compreendia toda a extensão do que ocorria comigo: ao perceber o mal eu apenas me esquivei o máximo. Eu não pensei que, com o meu silêncio, ele continuaria livre para praticar seu mal com outros inocentes, eu só imaginei que seria uma dor muito grande para a minha família, uma vergonha geral, e que talvez eu não tivesse esse direito. Que eu poderia agüentar a dor sozinha. Que poderiam, além de odiá-lo (isso teria me agradado, porque minha revolta silenciosa contra ele era imensa), me culpar de alguma forma também, mudar os sentimentos comigo, me rejeitarem, não entenderem meu medo e minha inércia. Mesmo eu sabendo a agonia de conviver com a proximidade daquela pessoa, e evitá-la em todo momento possível, eu ainda pensava que poderiam não me entender, eu pensava - sem crer de fato naquilo, mas eu queria alguma esperança de não ser tão hedionda a atitude dele, de que o mundo não fosse um lugar realmente tão arriscado para crianças- que talvez fosse imaginação minha, que não era exatamente por mal, que era engano meu e ele só estava sendo "afetuoso". Mais adiante, eu refleti que não havia espaço para essa dúvida. Era um ser maléfico, sim, como todo pedófilo (NÃO SÃO DOENTES, SÃO MALÉFICOS), e o que lamento hoje é ter ficado em silêncio, assim como os poucos adultos que souberam também ficaram, permitindo assim que ele tenha prejudicado outras crianças...certamente ele fez isso.

E então, tantos anos depois (quase 40!), eu paro e penso como isso tudo seria mil vezes pior se fosse meu pai o abusador. Tive um pai dedicado e presente, e creio que assim seja boa parte deles; porém, sei de outros(as) que não tiveram...que tiveram monstros disfarçados de pais, que não poderiam gritar por eles quanto têm pesadelos, já que eles eram parte dos pesadelos! Eu me coloco no lugar de cada uma dessas crianças que passaram e passam por isso agora, e também das mães que, após uma descoberta dessas, têm como primeira providência IMPEDIR QUE CONTINUE ACONTECENDO. Ao tentarem isto, de acordo com esses pais abusadores "injustiçados", elas viram..."alienadoras"! Para eles, para todos que conhecem aqueles cidadãos de bem, trabalhadores, dedicados às suas famílias, ou ao que restou delas (os filhos que buscam em visitas, eventuais ou constantes), às vezes assíduos participantes de programações religiosas, enfim..membros respeitados em suas comunidades. Aqueles caras nunca fariam isto, não é mesmo?..Afinal, apenas estranhos abusam de crianças...esses caras de aparência estranha e doentia que saem abordando crianças desacompanhadas, oferecendo doces...como pode uma mãe impedir o pai de conviver com os filhos, alegando algo tão monstruoso, tão distante da realidade das famílias brasileiras?.Não existe abuso, 50% a 80% das denúncias são fictícias e feitas somente para ferir o ex e afastá-lo da prole...eis o elevado percentual de mães tão cruéis que destruiriam o equilíbrio psicológico de seus filhos somente por "não aceitarem a separação" (não vem ao caso se foram elas a deixarem o lar quando descobriram os abusos, não precisa mencionar isso....), ...BULLSHIT! O que existe, no Brasil, é uma grande, imensa, gigante síndrome de avestruz nessas questões, um impulso vergonhoso que permeia a sociedade de, embora sabendo que algo hediondo acontece, esconder a cabeça na terra e fingir que "é exagero". Embora os pais e mães dignos saibam que "acontece até mesmo nas melhores famílias", ainda parecem agir no estilo "não é problema meu, deixa quieto", ou "fulano nunca faria isso, não vivo com ele mas conheço seu caráter". Mas uma mãe que denuncia abusos, agora, é ferozmente atacada por determinados grupos...até mesmo antes que a criança passe por qualquer avaliação psicossocial (que, convenhamos, não necessariamente irá detectar os abusos), aparentemente é mais importante assegurar ao pai SUSPEITO DE ABUSO o acesso àquela criança, do que assegurar o devido acompanhamento profissional para verificar, primeiro, o que de fato ocorreu.

Este meu relato é um alerta para que todos que ainda hesitam em proteger quem quebra o silêncio nesses casos. Para que nenhuma criança mais sinta que deve se calar para "não magoar" alguém, para que nenhuma mãe ou familiar próximo que saiba tenha mais receio em denunciar esses monstros, amordaçados pelo recente mito das "falsas denúncias". Para que os psicólogos e psiquiatras brasileiros não cedam sua honra, profissionalismo e ética a uma teoria desenvolvida pela mente de alguém que se dedicava a defender pais acusados de abuso nos tribunais americanos; que, em vez de lutar por condições dignas de avaliação infantil, lutava para mostrar que a primeira suspeita de todas é de que a criança sofreu uma "lavagem cerebral" (normalmente da mãe!) naquilo que ela relata. Um homem que tratou em, sua obra nada respaldada cientificamente (até a editora que publicava os livros era de sua propriedade!), de naturalizar coisas como incesto e abuso sexual infantil de forma hedionda, e inaceitável para alguém que se diz profissional.

Não deixem as crianças sozinhas nessa escuridão interior! Acendam rápido a luz."




Memórias & Sobreviventes do Abuso Sexual Crônico

"Quase sempre, eles negam ou minimizam as memória abusivas. Eles necessitam: é muito doloroso acreditar que seus parentes fariam tais coisas. Então, eles fragmentam as memórias em centenas de cacos, deixando só os traços aceitáveis nas mentes conscientes.

Racionalizações como"minha infância foi dura", "ele só fez isso em mim uma ou duas vezes", e "não foi tão ruim assim" são comuns, mascarando o fato de que o abuso foi devastador e crônico.

Mas enquanto o conhecimento, as sensações corporais, e os sentimentos estiverem destruídos, eles não são esquecidos. Eles invadem de maneiras não esperadas: através de ataques de pânico e insônia, através de sonhos e obras de arte, através de aparentemente inexplicáveis compulsões, e através de um sombrio temor do parente abusivo.

Eles vivem simplesmente do outro lado da consciência, como vizinhos barulhentos que batem nas paredes, e, ocasionalmente, surgem à porta."

-David L. Calof, terapeuta.

"O lobby pedófilo bate à sua porta"



O lobby pedófilo bate à sua porta

Alexandre Borges
 [21/10/2014]
 [22h02]


No início do mês, um artigo no The New York Times  afirmou que pedófilos mereceriam a mesma proteção legal de deficientes físicos ou mentais. Há poucos dias, John Grisham defendeu leis mais brandas para quem compartilha pornografia infantil: “eles não machucam ninguém”. Richard Dawkins disse não ver problemas numa “leve pedofilia” após o The Guardian publicar um artigo tratando a atração por crianças como mera “orientação sexual”.
Em setembro, uma revista de moda brasileira fez um “ensaio sensual” com meninas com menos de 10 anos de idade, colocando as crianças em poses vulgares até para modelos adultas, e teve a edição recolhida por decisão judicial. A revista reagiu com uma nota malcriada e foi defendida por alguns colunistas da grande imprensa do país.
A autora do artigo publicado no NYT, Margo Kaplan, chega a dizer que um em cada 100 homens é pedófilo, uma colocação ultrajante e embusteira, mas reveladora da agenda nada original que está por trás do lobby pedófilo.
A chamada “sexologia” possui um ponto de inflexão com Alfred Kinsey, um pedófilo sadomasoquista que até hoje é aclamado como o sexólogo mais influente de todos os tempos, mesmo depois que os erros grosseiros de suas pesquisas foram revelados. Suas amostras eram criminosamente forjadas e seus métodos de investigação levaram ao abuso sexual de mais de 2 mil crianças, incluindo bebês de poucos meses.
A entusiasmada aceitação das ideias de Kinsey – amplificadas por intelectuais como Michel Foucault, também atraído sexualmente por jovens e sadomasoquista – pela elite cultural ocidental desde os anos 50 marcou profundamente a visão que as universidades, a imprensa e a indústria do entretenimento têm do sexo nos dias atuais. O foco na preservação da saúde física, mental e emocional baseada em ciência, experiência acumulada e senso comum foi substituído pela promoção do vale-tudo e da experimentação ilimitada com consequências desastrosas.
A psiquiatra e PhD americana Miriam Grossman tem alertado pais, educadores e legisladores sobre os riscos da atual política de educação sexual baseada em “falsa ciência” e agendas de engenharia social de gente como Alfred Kinsey, John Money, Wardell Pomeroy, Margaret Mead e think tanks como Siecus, Planned Parenthood e Advocates for Youth, que têm facilitado muito a vida do lobby pedófilo e a proliferação das DSTs. Uma das suas revelações foi mostrar que a Siecus, colaboradora da Unesco, foi financiada por Hugh Hefner, fundador da Playboy.
O lobby pedófilo nas principais universidades do mundo é forte e atuante. Ken Plummer, sociólogo de Essex, defende que a pedofilia nem existe, já que infância seria apenas uma “construção social”. Recentemente, a Universidade de Cambridge promoveu um grande seminário sobre o tema, com vários palestrantes simpáticos aos pedófilos. Nas universidades canadenses, já é praticamente aceita como orientação sexual.
Não há nada mais importante para uma sociedade do que a proteção de suas crianças, especialmente do lobby pedófilo travestido de discussão acadêmica ou experimentação sexual libertária. Uma sociedade que não faz tudo o que estiver ao seu alcance para que seus filhos tenham uma infância saudável, livre de estimulações eróticas precoces e de pedófilos, está invariavelmente condenada.
Alexandre Borges é diretor do Instituto Liberal.
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Fonte:
http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/o-lobby-pedofilo-bate-a-sua-porta-ef7v8lvyazgoyqnvyv70qiu6m#comentarios